12/21/2014

O valor acrescentado da consultoria especializada em segurança

     

Homens armados roubam uma das mais luxuosas lojas de Berlim - sicnoticias.sapo.pt

Um grupo de homens armados assaltou a maior loja de Berlim, na Alemanha. A polícia tem montada uma operação de busca para tentar encontrar os ladrões, que levaram, sobretudo, jóias e relógios.

Para que os "meios" justifiquem os "fins" é preciso saber qual é grau de exposição ao risco e os níveis da ameaça directa e indirecta...

Falhando a análise, falham os meios...

Falhando os meios, acontece o que o cliente não espera que aconteça, porque está iludido relativamente ao seu grau de protecção: São roubados escandalosamente...

Além dos prejuízos, é preciso que o cliente tenha consciência que, além dos prejuízos, terá de voltar a mandar avaliar o grau de exposição ao risco e investir no aumento dos níveis de protecção...

Resumindo:



Porquê não fazer as coisas como deve ser, logo à partida? 

Esse trabalho de consultoria especializada em segurança é mais importante do que possa parecer à 1ª vista e em vez de ser interpretado como um custo, devia ser enquadrado num investimento estratégico da empresa na sua própria solução integrada de segurança...


Alexandre Chamusca
Partner XKi
Security Management Consulting

12/09/2014

MERCADO DA SEGURANÇA - Novas Estratégias Precisam-se!...


MERCADO DA SEGURANÇA
  
Novas Estratégias Precisam-se!...







Introdução

O sistema actual de contratação dos serviços de segurança privada está a promover a descaracterização e a degradação dos níveis de serviço de segurança.

O modelo de negócio da segurança privada está completamente desactualizado e desajustado às reais necessidades do mercado, em termos de segurança.

Desenvolver uma solução de segurança somente em torno da vigilância humana é muito dispendioso e ineficaz, quer em termos de prevenção, quer em termos de capacidade de resposta.

Enquanto as empresas prestadoras de serviços de segurança competem quase exclusivamente por preço e procuram elas próprias reduzir custos, o mercado procura serviços cada vez mais especializados e ajustados às exclusivas necessidades de cada sector de actividade em geral e de cada empresa desse sector em particular.


Compreender o actual paradoxo entre a oferta e a procura



  • Como é que se podem oferecer serviços especializados a preços de serviços generalistas?
  • Como é que se pode incluir na oferta níveis de especialização sem investir num plano estratégico técnico / comercial e de formação interna?
  • Se o preço é quase o factor exclusivo de escolha, como é que o cliente pode querer comprar soluções de segurança, desenvolvidas à sua medida sem ter de pagar por isso?
Para se compreender este paradoxo entre a oferta e a procura dos atuais serviços de segurança privada, é preciso avaliar até quanto um cliente está disposto a pagar pela ilusão de estar seguro

  • Quando um cliente contrata um segurança para a entrada de um edifício de escritórios, unidade fabril ou condomínio, qual será a sua expectativa do retorno do investimento que está a fazer?
  • Qual será a expectativa do cliente relativamente à reacção do vigilante a uma tentativa de assalto?
  • Será que o cliente sabe qual é a margem de manobra de intervenção que a lei permite a um vigilante, em caso de exposição ao risco?
  • Será que o cliente está consciente das consequências se um vigilante tentar intervir numa situação de assalto ou ato de vandalismo?
  • Será que o cliente avaliou minimamente a eficácia do serviço de segurança privada que está a contratar?
O incómodo e o desconforto que as respostas a estas questões pode criar é directamente proporcional à ilusão de se estar a “comprar segurança” quando se contrata um serviço de segurança privada…


Mudança do paradigma



  • Mas então haverá alguma solução para se conseguir minimizar os níveis de insegurança implícitos na contratação de serviços que se suponham serem especializados e ajustados às expectativas do cliente?
A questão tem de partir da forma como se opera a segurança, dentro do espaço das soluções integradas de segurança.

Do ponto de vista operacional, o principal objetivo de uma solução integrada de segurança é conseguir, por um lado: a deteção imediata (meios técnicos) de qualquer situação de risco que ponha em causa a normal atividade da empresa e, por outro: implementar uma capacidade efectiva de intervir (meios humanos) e eliminar esse risco, afectando o menos possível, a actividade da empresa.

Para apoio à decisão, os órgãos decisores da empresa precisam de ter na sua posse, os dados necessários e suficientes para avaliar a sua exposição ao risco, e por conseguinte, aferir qual a solução integrada que melhor se adequa ao seu caso concreto.

As soluções integradas de segurança devem ser estruturadas do ponto de vista da empresa (cliente) e não do ponto de vista da empresa de segurança que se propõe prestar os serviços. O objetivo é reduzir e controlar os principais riscos detectados, sustentados por um nível de prestação de serviços capaz de efectuar a detecção precoce de eventos com risco potencial (detecção electrónica) e, caso se confirme a intenção criminosa, de uma efectiva capacidade de interrupção dessas ocorrências (operativa de reacção por parte da empresa de prestação de serviços de vigilância humana).

Ou seja, a solução passa por se conseguir processar uma mudança do paradigma do lado da oferta e da procura no mercado da segurança privada em Portugal e em muitos países onde estes serviços são vistos e geridos como meras “commodities” em vez de serviços de valor acrescentado numa óptica de gestão de recursos (pessoas, bens e serviços).

O desenvolvimento profissional dos serviços de segurança privada será o principal factor de redução de perdas nas empresas onde operarem.

Esse desenvolvimento passa por tornar os serviços especializados de segurança comercializáveis através da sua fusão com meios electrónicos e operados como ferramentas de gestão dos recursos do próprio cliente.

A relação sinergética e simbiótica entre os serviços e os meios eletrónicos significa uma nova maneira de “pensar a segurança”.

Nesta nova perspetiva, deixa de fazer sentido contratar vigilantes e comprar alarmes e câmaras, passando a fazer sentido projetar soluções integradas de segurança em função de uma avaliação de exposição ao risco de determinada empresa, inserida num determinado cenário de actividade e em função das “ferramentas de gestão" disponibilizadas para o controlo de determinado nível de risco, contratar determinados níveis de serviço de segurança, garantindo determinadas capacidades eficazes de detecção, dissuasão e interrupção.

Só assim se consegue minimizar o risco de falha humana e fazer o contrato de prestação de serviços depender de um nível de serviço pré-acordado com a empresa.

Se estes pressupostos passarem a ser tidos em linha de conta pelos órgãos decisores das estruturas empresariais, é de prever que a forma e o objecto dos cadernos de encargos de segurança electrónica e vigilância humana, sejam drasticamente alterados num futuro próximo, passando a basear-se em políticas de segurança e a apresentar verdadeiras soluções integradas (equipamentos + serviços de recepção e tratamento de alarmes), à medida das reais necessidades de segurança de cada organização.

É precisamente no compromisso entre o custo real dos equipamentos e serviços de segurança contratados e o custo potencial da insegurança, que se poderá justificar o retorno dos investimentos feitos por uma empresa em segurança.



Alexandre Chamusca
Partner XKi


Security Management Consulting

11/17/2014

MBA em Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva

Na sequência do bem sucedido projecto, em curso, do MBA Executivo em Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva, é com enorme prazer que informo de que irei colaborar com a Escola de Negócios de Coimbra numa inovadora e pioneira Pós-graduação.

A Pós-Graduação em Gestão de Segurança Empresarial, com início previsto para Fevereiro de 2015.

Este projeto assenta na premissa, que tenho vindo a defender, de que a implementação precoce de políticas de segurança empresarial e uma visão integrada dos serviços de segurança constitui não só uma obrigação da liderança empresarial para com os seus colaboradores, proporcionando-lhes a necessária proteção e tranquilidade para o exercício qualificado das suas funções, como também uma vantagem competitiva para a empresa porque é a melhor forma de garantir a proteção das pessoas e dos bens, tangíveis e intangíveis, em particular o seu capital intelectual.

A integração precoce das preocupações com os aspetos da segurança empresarial em qualquer plano de negócios permitirá uma elevada redução de custos e um considerável aumento de eficácia da resposta protetiva mas, também, contribuirá para confirmar o paradigma de que a Segurança empresarial não é um custo mas um investimento que se repercute diretamente, de forma positiva, nos resultados e que constitui um instrumento estratégico de apoio à liderança e à decisão.


A necessidade de resolução das preocupações de segurança, ministradas nesta Pós-Graduação, é transversal a todo tipo de organização empresarial: Multinacionais, empresas de grande dimensão, PME's e IPSS.



Alexandre Chamusca
Partner XKi
Security Management Consulting

11/03/2014

Porque é que a maçã apodrece de dentro para fora?


Quais são os riscos de uma maçã podre no meio de maças sãs?

Como se evita que todas as maças apodreçam?





Tudo se explica pela estrutura maçã:

Próximo à semente existem espaços vazios, um lugar ideal para o desenvolvimento de fungos. 

As maçãs contêm fungos desde sua formação e mesmo que sejam colhidas e transportadas em câmaras frias, não se pode evitar que apodreçam por dentro.

O processo de putrefacção pode ser mais comum nos períodos chuvosos: a água absorvida pela superfície da maçã é transportada até o bolbo, sendo que a humidade facilita o desenvolvimento de micro-organismos.


O mesmo acontece nas empresas (maçãs) quando expostas aos riscos internos / externos (micro-organismos)...


Alexandre Chamusca
Partner XKi

10/31/2014

What are the odds?...

What are the odds for "no surprises"?....



Don't take nothing for granted...

Risk can be reduced but not eliminated....




By:                       
Alexandre Chamusca
XKT and XKi Partner        

9/27/2014

What is RISK definition?


What is RISK definition? 


A probability or threat of damage, injury, liability, loss, or any other negative occurrence that is caused by external or internal vulnerabilities, and that may be avoided through pre-emptive action.


Alexandre Chamusca

XKT and XKi Partner

What is SECRET definition?


What is SECRET definition? 


  1. Done, made, or conducted without the knowledge of others: secret negotiations.
  2. Kept from the knowledge of any but the initiated or privileged: a secret password.
  3. Faithful or cautious in keeping confidencial matters confidential; close-mouthed; reticente.
  4. Designed or working to escape notice, knowledge, or observation: a secret drawer; the secret police.
  5. Secluded, sheltered, or withdrawn: a secret hiding place.

Alexandre Chamusca
Partner
XKT / XKi

7/26/2014

Entrevista ao jornal OJE 24/07/14







“As empresas em Portugal não vendem segurança, vendem preço”

CARLOS CALDEIRA/OJE 2014/07/24 18H23





O diretor geral da XKT – Projetos e Instalações Técnicas, Alexandre Chamusca, diz que, em Portugal, as pessoas “contratam essencialmente porteiros”. Isto porque os seguranças não andam armados, não têm capacidade de intervenção, “a contratação é feita com base no preço e não propriamente no nível de serviço que ele deve prestar.” Refere Alexandre Chamusca que “nesta atividade temos de prevenir e de ajudar a prevenir, temos de pôr os meios eletrónicos a funcionar como uma ferramenta de gestão para o cliente.” E dá exemplos da sua atuação. Recentemente, uma EMPRESAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png portuguesa em Angola, de produtos de construção civil, tinha margens de 30% de roubo interno, que a XKT conseguiu baixar para valores entre os 5% e 7%. “Fazendo as contas, somos extremamente baratos”, realça o diretor-geral da XKT, que tem como principais clientes as médias e grandes empresas. A segurança eletrónica foi uma área de que sempre gostou e em que se especializou, por isso, Alexandre Chamusca é engenheiro de telecomunicações e eletrónica, com um curso de pós-graduação na Católica, na vertente económica. Antes de criar a XKT, foi diretor da Prosegur e consultor externo da Esegur, durante cinco anos, onde assumiu a direção da parte dos sistemas eletrónicos de segurança.


Como surgiu a ideia de criar a XKT, numa área de segurança tão diferente daquela a que estamos habituados? 

Criei a XKT em 1997, numa altura em que a área da domótica era uma novidade em Portugal. A domótica é a automação doméstica, passa por automatizar uma série de funções que existem em casa para melhorar as condições de conforto, de habitabilidade e de segurança. E fomos líderes de mercado, criámos um FRANCHISINGhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de lojas técnicas a nível nacional, tivemos nove abertas, mas depois, com a crise imobiliária, esse mercado foi bastante afetado e tivemos de reformular o negócio porque vivíamos da importação e revenda e depois tínhamos instaladores a nível nacional. 

O mercado mudou muito e todas estas franjas de instaladores pura e simplesmente desapareceram. Sendo que ou começaram a importar e a instalar ou os grandes começaram eles mesmo a instalar.
Portanto, nesta situação voltámo-nos para os grandes clientes. Ganhámos a Zon, a Portugal Telecom (PT) e passámos a fornecer equipamento eletrónico de domótica e segurança. Chegámos, num dos anos, a vender ais de 5.000 alarmes à PT.


Em que ano? 

Há cerca de sete anos. Trabalhámos também com a Zon, a quem fornecíamos o material e assistíamos tecnicamente as soluções. Quando vi que o mercado nacional estava a estagnar, em 2010, princípios de 2011, arranquei com a internacionalização destas questões de segurança. Ao termos abandonado a parte de importação e revenda de material passámos a vender soluções e não produtos. Ou seja, deixámos de estar preocupados com as câmaras ou o detetor e passámos a estar orientados para aquilo que o cliente precisa, para escolher as soluções técnicas que melhor se ajustam às suas necessidades. Assim, a XKT passou a levar este conceito lá para fora e abrimos um escritório comercial em Moçambique, no ano passado.

E não pensa também noutros países? 

Antes disso estive em Angola, onde estudei o mercado. Fui a muitas feiras. E começámos a especializar-nos na avaliação de risco. Para podermos justificar ao cliente o retorno do investimento em segurança, tivemos que nos documentar e estar preparados para demonstrar a sua exposição ao risco, para depois lhe propor medidas de correção, não só com os meios eletrónicos mas também com os procedimentos do ponto de vista de segurança humana que ele deve contratar.

A XKT também fornece os seguranças? 

Não. 
A XKT não é uma EMPRESAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de segurança, somos uma empresa de prestação de serviços de engenharia de segurança. Por isso criámos e estamos a lançar, a XKI, um departamento para se dedicar, em breve, a este negócio, o qual até pode vir a ser autonomizado como empresa.


Porquê essa autonomização? 

Porque nesta avaliação de risco tem de ser sempre feita uma análise estratégica do posicionamento da EMPRESAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png cliente – principalmente para multinacionais, porque o risco difere de país para país – e da actividade da própria empresa. Isso faz com que nos tenhamos de tornar especialistas da actividade da empresa nesse país, para perceber quais sãos as ameaças ao negócio, às pessoas, aos transportes, às instalações, tudo isso faz parte da nossa actividade. 
Sendo nós uma empresa de engenharia de segurança, isso permite-nos trabalhar com as empresas de segurança e fazer a ponte entre o cliente e os prestadores de serviço. 


Repare, em Portugal, o âmbito da contratação da segurança é extremamente limitado. 
As pessoas contratam essencialmente porteiros. 
Porque os seguranças não andam armados, não têm capacidade de intervenção, a contratação é feita com base no preço e não propriamente no nível de serviço que ele deve prestar.

Faz falta um interlocutor entre o cliente e os prestadores do serviço. 
Para o bem de ambos, porque sendo nós especialistas da área da segurança ajudamos os clientes a decidir os melhores serviços adequados à exposição ao risco, mas por outro lado também ajudamos as empresas prestadoras de serviço de vigilância humana a venderem serviços especializados, porque nós fundamentamos esses serviços junto do cliente.

Esse conceito mantém-se no estrangeiro? 

Sim, mas o paradigma ainda muda mais. 
Porque em vez dos grandes grupos empresariais estarem a contratar segurança por preço passam a contratar por níveis de serviço. 
O que é importante para a empresa é conseguir justificar o retorno do investimento que faz com segurança. Ou seja, não ver a segurança como um custo, mas sim como uma ferramenta de gestão que lhe permite investir numa área e ter o risco controlado para que o seu negócio não descambe, em Angola, Moçambique, Líbia ou no Iraque, onde estiverem.

Nós temos multinacionais portuguesas que estão em mais de dez países, com problemas completamente diferentes uns dos outros, como de religião, raciais, culturais, de posicionamento de terreno – muitas vezes abrem instalações em locais onde se passa a ser um tormento TRABALHARhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, seja pelo isolamento, ou pelo roubo interno e externo. E quando se deslocam pessoas para o estrangeiro há que levar em conta que elas têm comportamentos completamente diferentes dos que têm na casa mãe. Ora, o cliente não é especialista de segurança, como vai controlar essa prestação de serviço? Existimos nós.


Pode dar um exemplo mais concreto? 

Por exemplo, uma empresa que vai investir em Angola, nós podemos dizer, consoante a actividade do cliente, se os parceiros são fiáveis, estudamos o mercado, para saber se a implantação do negócio é viável – estamos a falar de empresas de média e grande dimensão. 
Uma empresa que quer lá implantar uma fábrica, ou actividade de construção, não conhece as vicissitudes do mercado para ir para lá fazer exactamente aquilo que faz cá. É de altíssimo risco a pessoa dizer se aqui é bom lá também será. Podem falhar pelas coisas mais elementares e mais básicas e que não têm nada a ver com a sua actividade, os danos colaterais são tão elevados que lhe podem matar a iniciativa. 
Nós ajudamos a reduzir essa exposição ao risco e acompanhamos o cliente em todas as fases de investimento para que a componente segurança, em todas as suas vertentes, esteja controlada. 
Estamos aqui para que o cliente tenha um apoio à decisão. 
Por exemplo, o cliente decide enviar expatriados para Angola, ou vai ampliar as instalações, ou fazer uma obra noutra província, ou se há uma crise política e preciso de saber quando tenho de lá tirar as pessoas, tratamos disso tudo.
Este apoio à decisão é absolutamente estratégico e não existe. Nós temos. 
A XKT é especialista em soluções electrónicas de segurança e a XKI é especialista em estratégia de segurança para reunir os melhores especialistas que existem no mercado, consultores que vamos buscar em cada actividade.

Dizem-me que conta com Jorge Silva Carvalho. É verdade? 

Exactamente. 
Quando lhe falo dos melhores especialistas na área de segurança estou mesmo a falar nos melhores especialistas. 
Temos uma série de pessoas que estão habituados a lidar com o risco e que fazem disso profissão. 
Nós, de uma forma concertada, vamos buscar, como prestadores de serviços, os melhores para montar a melhor equipa para cada solução. 
Se queremos fazer um plano de contingência para tirar máquinas da Líbia, no caso de haver um problema, como já fizemos, contratamos os melhores especialistas em segurança nesse país.
Por outro lado, temos várias parcerias a nível internacional, temos uma com uma empresa alemã, especialista em portos e aeroportos de vários países do mundo..

Mas não é esse tipo de segurança a que estamos habituados em Portugal. 

Pois não. 
Nós dizemos aos clientes o que está mal na sua segurança e que medidas de correcção e preventivas têm de tomar. 
A segurança em Portugal é completamente reactiva. 
que geralmente a pessoa que tem alarme em casa precisa primeiro de ser assaltado para lhe dar importância. 
E quando estão em casa raramente o têm ligado, mesmo sem saberem até que ponto estão expostos ao risco.

Nesta actividade temos de prevenir e de ajudar a prevenir, temos de pôr os meios electrónicos a funcionar como uma ferramenta de gestão para o cliente. Ou seja, se o alarme toca recebe uma chamada no telemóvel, onde vê as imagens da sua casa. 
Se quiser fazer isto à escala de um supermercado ou de um armazém, posso seguir a carga, posso dar formação às pessoas que vão para o estrangeiro e dizer-lhes quais os modos de procedimento de política interna e de segurança que eles têm de seguir, em caso de risco como se têm de comportar, temos localizadores pessoais com GPS, com os quais, no caso de se sentirem mal podem clicar num botão e a assistência médica vai onde estiverem. 
somos o apoio à decisão do cliente e ligamos todas as áreas da segurança.

Em Portugal, há outras empresas de segurança com estes serviços? 

Existe avulso, umas coisas ou outras, mas tudo junto não há ainda. 


Que instrumentos podem ser utilizados neste tipo de segurança? 

Temos desde o cão electrónico ao seguimento de cargas durante os meses de transporte. 
A questão é que o cliente, não sendo especialista, não precisa de comprar esses equipamentos, precisa é que eles sejam integrados numa solução de segurança global que lhe reduza a exposição de risco dos seus activos, sejam eles humanos ou de maquinaria. 
Nós não vendemos ‘gadgets’, vendemos apenas o serviço; os clientes não precisam de comprar os equipamentos.

Como funciona tudo isso concretamente? 

Por exemplo, em Angola, se o funcionário que trabalha durante a semana com uma máquina a for buscar ao fim de semana para fazer uma obra, por sua conta, a 50 quilómetros dali sem o dono saber, a máquina pode ter um solução que a impeça de se ligar, ao mesmo tempo que o supervisor pode ser alertado automaticamente para o caso. 
Os desvios, os estragos, os vandalismos, tudo pode ser evitado, com a ajuda dos equipamentos electrónicos.
O que evita que isso aconteça são as medidas de dissuasão, de deteção e as de interrupção. 
Se eu for mexer num equipamento fora de horas, posso ser detetado e há alguém que me pode interromper essa acção. 
Nos países onde a exposição aos riscos externos e internos é maior, faz com que este descalabro possa tomar proporções que ponha em risco o próprio negócio da empresa. 
Pode-se estar a colocar em causa vários milhões de euros de investimento. 
Por exemplo, em Moçambique, foi para lá uma grande construtora da qual o administrador foi morto à pancada por um guarda-costas e o grupo esteve seriamente a pensar em sair do país. 
Quanto é que custou aquela falta de segurança? 
A melhor forma de evitar isto é os empresários terem ao seu lado especialistas que o aconselham, previnem e montam soluções de medidas de detecção, sem ficarem dependentes do factor humano.


Como assim? 

O segredo do sucesso destas soluções é conseguir reduzir a dependência do factor humano. 
Se eu envio para o Dubai, um homem de confiança todo o negócio está pendurado nele. 
Se ficar doente ou se resolve montar um negócio lá por conta dele, todo o meu negócio fica comprometido. Se dependo do homem da metralhadora para fazer a minha segurança, se dependo do responsável do local para saber se estou a ser roubado,… é uma reacção em cadeia. Não posso fazer depender um negócio de milhões destas coisas das quais não sei o que vai acontecer. 
É para reduzir essa exposição ao risco que a XKi, este departamento de análise inteligente de soluções de segurança, está a ser criada, com as equipas dos melhores especialistas que Portugal tem. 
Temos especialistas em quase todos os sectores da segurança, muito bem formados e muito válidos, que devem ser aproveitados para TRABALHARhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png a nível internacional com o melhor que se faz em segurança. 


Essas soluções são muito caras? 

Não, fica mais barato. Aquilo que vou perder a menos por ter estas medidas é muito superior.  

O facto de montarmos estas soluções como ferramentas de gestão e justificar ao cliente o retorno do investimento, permite também que ao baixar os custos com a parte humana – porque já não preciso ter a pessoa tão de confiança. 
E como auditamos e reportamos ao cliente indicadores de que a situação está sob controle, tudo isto baixa significativamente os custos da atividade. Recentemente, uma EMPRESAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png portuguesa em Angola, de produtos de construção civil, tinha margens de 30% de roubo interno, que nós conseguimos baixar para valores entre os 5% e 7%. Fazendo as contas, somos extremamente baratos. Imagine que um empresário quer avançar para o estrangeiro com uma fábrica de tijolos e que nos pede um parceiro de segurança. Nós vamos saber onde vai localizar a fábrica, com que parceiros pode investir na fábrica, que mercado é que vai enfrentar, que medidas de segurança local vai ter, a segurança que tem de ter nos próprios equipamentos que vão para lá, tudo isto precisa de segurança. Agora imagine isto em sectores estratégicos e críticos como o petróleo.

Pode dar um exemplo de um equipamento de segurança desenvolvida pela XKT? 

Desenvolvemos uma mala de transporte de valores, que fizemos à medida para a Esegur. 
Fornecemos-lhes 50 exemplares para transportar DINHEIROhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png. Tem choque eléctrico de 100.000 volts, GPS, abertura retardada e são blindadas. 
Esta mala passa a responsabilidade do seu portador para o interior da mala. 
Conseguimos reduzir a exposição ao risco do vigilante que sai do blindado. 
Pode perguntar-me quanto custa a mala, mas ela não é um ‘gadget’, é uma ferramenta de gestão. 
Nós marcamos a diferença. As empresas de segurança em Portugal não vedem segurança vendem preço. 
Eu estou preocupado em vender níveis de serviço, em responder às verdadeiras necessidades do cliente.


Quem sãos os principais clientes da XKT? 

A PT, a Zon, a Meo, a Petromoc, temos contactos com a Rio Tinto, com vários grupos financeiros, construtoras. Mas, eu como consultor, estive ligado à segurança da SIVA, Soporcel, fiz a formação de segurança da RTP, estive na Refer, na parte da reformulação da segurança de algumas linhas ferroviárias do país, fiz a auditoria de segurança interna do grupo Efacec e estamos a TRABALHARhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png com eles a nível internacional.

Em que países já estão a trabalhar? 

O nosso enfoque é sobretudo em países de expressão portuguesa, porque além da nossa presença em Moçambique e contactos bastante privilegiados em Angola, com empresas parceiras, o facto de podermos falar a língua do país, permite-nos fazer a ponte entre muitas multinacionais não portuguesas nesses países. 
Por exemplo, se uma EMPRESAhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de segurança alemã quer entrar no mercado moçambicano, é muito mais fácil entrar com o nosso apoio do que eles próprios irem investir até conseguirem perceber como funciona aquele mercado.