As soluções integradas de segurança devem ser estruturadas do ponto de vista da empresa (cliente) e não do ponto de vista da empresa de segurança que se propõe prestar os serviços. O objectivo é reduzir e controlar os principais riscos detectados, sustentados por um nível de prestação de serviços capaz de efectuar a detecção precoce de eventos com risco potencial (detecção electrónica) e, caso se confirme a intenção criminosa, de uma efectiva capacidade de interrupção dessas ocorrências (operativa de reacção por parte da empresa de prestação de serviços de vigilância humana).
Os “meios” de segurança electrónica têm de ser encarados como “ferramentas de gestão” e controlo da actividade interna da empresa e da sua interacção com os meios externos.
É preciso estabelecer padrões de segurança integrada (serviços especializados suportados na operacionalidade de equipamentos electrónicos de segurança) que, a longo prazo, permitam manter um nível eficaz de segurança, não só de detecção precoce como também, de interrupção de qualquer ocorrência que ponha em risco as pessoas e/ou as instalações protegidas.
Só assim se consegue minimizar o risco de falha humana e fazer o contrato de prestação de serviços depender de um nível de serviço pré-acordado com a empresa.
Se estes pressupostos passarem a ser tidos em linha de conta pelas empresas, é de prever que a forma e o objecto dos cadernos de encargos de segurança electrónica e vigilância humana, sejam drasticamente alterados num futuro próximo, passando a basear-se em políticas de segurança e a apresentar verdadeiras soluções integradas (equipamentos + serviços), à medida das reais necessidades de segurança das empresas.
Alexandre Chamusca
Consultor Soluções Segurança