9/05/2010

Artigo técnico de Alexandre Chamusca na revista PROTEGER Nº 7

Enquadramento Tecnológico do Sector da Segurança 2010 / 2011



Com a evolução da electrónica e a gradual sofisticação dos sistemas de alarme, os autómatos dedicados a funções de segurança passaram a integrar funções complementares quer ao nível da sua programação, com rotinas de lógica, quer ao nível do “hardware”, como actuar saídas de relé e “aceitar” interfaces de comando com protocolos específicos de domótica.



Esta evolução “natural” destes sistemas electrónicos veio proporcionar combinações interessantes e economias de escala significativas ao nível da cablagem, mão-de-obra da instalação e programação e dos equipamentos envolvidos.




Os Pequenos Sistemas de Segurança

Hoje um sistema de segurança além da detecção de intrusão, pode perfeitamente integrar a função de controlo de acessos de uma ou mais portas, com cartão e/ou etiquetas de proximidade, detecção de incêndio, detecção de fugas de gás, corte automático do gás e/ou água em caso de alarme técnico, accionamento automático de circuitos de iluminação (quer por programação horária, quer por detecção de presença coincidente com falta de luz), accionamento de aparelhos (termoacumulador, bomba de água, radiadores eléctricos, estores motorizados, etc).




Os Grandes Sistemas de Segurança
 
A componente da segurança electrónica está cada vez mais o factor diferenciador na prestação de serviços globais de segurança, uma vez que estes implicam a protecção activa de bens e pessoas, quer ao nível de assaltos e intrusões não autorizadas, quer ao nível de alarmes técnicos, como incêndios, inundações, fugas de gás ou similares, para o que poderão ser instalados detectores, circuitos fechados de televisão (CCTV), sirenes de alarme, apelo telefónico dos serviços de segurança, procedimentos de emergência, corte com electroválvulas, etc...


Central Receptora de Alarme - A nova plataforma de serviços
 
Com a evolução do mercado e a crescente necessidade de prestação de serviços de valor acrescentado em várias áreas de negócio (directa e indirectamente ligadas à segurança), é fundamental poder-se contar com uma plataforma de gestão e tratamento de sinais que proporcione uma análise selectiva da situação e que em função do nível de serviço associado, registe e reporte o processamento efectuado pelo operador escolhido para o efeito e que permita facturar automaticamente o serviço prestado, com o implícito reporte automático das acções tomadas e que posteriormente permita avaliar o aproveitamento operacional desse operador, assim como do próprio sistema.

Estamos a falar de uma forma superior de prestar serviços, de uma ferramenta de gestão e controlo de produtividade sem precedentes e sem a qual não será decerto possível evoluir sustentadamente na prestação dos serviços de valor acrescentado de segurança.


Alexandre Chamusca
Consultor Sistemas Electrónicos Segurança

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