9/26/2010

Incêndio num armazém em Luanda


Não é o 1º e não será o último...



Quanto custa NÃO TER um sistema de deteção de incêndio?


A falta de segurança começa a fazer-se sentir-se em Luanda, também a este nível...
 
 
Alexandre Chamusca
Consultor Sistemas Segurança

9/06/2010

Artigo técnico de Alexandre Chamusca na revista IP (Instalações Profissionais) Nº 30

Soluções Integradas de Segurança Electrónica - Hotel Seguro






O que é que se entende por política de segurança num hotel?


Política de segurança é, ou deve ser, a estratégia de protecção de pessoas e bens considerada necessária e suficiente para manter controlado o nível de risco identificado para a empresa em geral e para cada uma das suas instalações em particular.
 
Uma vez que os riscos de ocorrência podem ser reduzidos, mas nunca eliminados, num projecto integrado de segurança devem estar previstas as medidas de reacção para interromper uma eventual acção criminosa, contando para o efeito, com a eficácia das medidas de detecção e dissuasão instaladas.





Linhas de orientação da política de segurança para um hotel ou empreendimento turístico
 
Mesmo que a probabilidade de acontecer um incidente de risco possa ser aparentemente baixa, o problema é se não existem meios aplicados que permitam reagir eficazmente a uma ocorrência e se não for possível evitar que volte a acontecer.
 
Os danos colaterais que um pequeno incidente de risco pode provocar numa estrutura hoteleira, representa sempre custos muito superiores aos do próprio incidente, quer externos (pela exposição mediática a que está exposta), quer internos (pelo clima de desconfiança e desconforto que provoca nos seus funcionários e colaboradores).




Soluções técnicas de segurança como ferramentas de gestão

Para os sistemas electrónicos de segurança poderem funcionar como “ferramentas” de gestão, devem saber-se primeiro quais são os locais de maior risco, em seguida, quais as barreiras que mais podem retardar o acesso a esses espaços.
 
Desenvolver uma solução de segurança somente em torno da vigilância humana é muito dispendioso e ineficaz, quer em termos de prevenção, quer em termos de capacidade de resposta.

O ideal é conseguir-se um equilíbrio entre tecnologia, soluções mecânicas e níveis de serviço profissionais de vigilância humana.

Além de se reduzirem custos, as soluções técnicas integradas implicam maior capacidade e qualidade na prestação dos serviços.


Concluindo…
 
As soluções integradas de segurança devem ser estruturadas do ponto de vista do hotel ou empreendimento turístico e não do ponto de vista da empresa de segurança que se propõe prestar os serviços. O objectivo deve ser reduzir e controlar os principais riscos detectados, sustentados por um nível de prestação de serviços capaz de efectuar a detecção precoce de eventos com risco potencial (detecção electrónica) e, caso se confirme a intenção criminosa, de uma efectiva capacidade de interrupção dessas ocorrências (operativa de reacção por parte da empresa de prestação de serviços de vigilância humana).

Cada local deve então ser analisado para se adequarem os equipamentos às situações que se pretendem prevenir.

A recolha da informação de segurança para apoio à decisão é importante mas precisa de ser processada e hierarquizada por graus de risco e cenários de ocorrência, se quisermos que a reacção a uma ocorrência seja eficaz. Se o sistema não avisar o vigilante operador, de que se iniciou uma ocorrência suspeita, capaz de gerar uma situação de perigo, quando o alarme disparar, será com certeza tarde de mais para reagir e impedir que o mal aconteça.

Só assim se consegue minimizar o risco de falha humana e fazer o contrato de prestação de serviços depender de um nível de serviço pré-acordado com a empresa.

Se estes pressupostos passarem a ser tidos em linha de conta pelas empresas, é de prever que a forma e o objecto dos cadernos de encargos de segurança electrónica e vigilância humana, sejam drasticamente alterados num futuro próximo, passando a basear-se em políticas de segurança e a apresentar verdadeiras soluções integradas (equipamentos + serviços), à medida das reais necessidades de segurança das empresas.



Alexandre Chamusca
Consultor Soluções Integradas Segurança

9/05/2010

Artigo técnico de Alexandre Chamusca na revista PROTEGER Nº 7

Enquadramento Tecnológico do Sector da Segurança 2010 / 2011



Com a evolução da electrónica e a gradual sofisticação dos sistemas de alarme, os autómatos dedicados a funções de segurança passaram a integrar funções complementares quer ao nível da sua programação, com rotinas de lógica, quer ao nível do “hardware”, como actuar saídas de relé e “aceitar” interfaces de comando com protocolos específicos de domótica.



Esta evolução “natural” destes sistemas electrónicos veio proporcionar combinações interessantes e economias de escala significativas ao nível da cablagem, mão-de-obra da instalação e programação e dos equipamentos envolvidos.




Os Pequenos Sistemas de Segurança

Hoje um sistema de segurança além da detecção de intrusão, pode perfeitamente integrar a função de controlo de acessos de uma ou mais portas, com cartão e/ou etiquetas de proximidade, detecção de incêndio, detecção de fugas de gás, corte automático do gás e/ou água em caso de alarme técnico, accionamento automático de circuitos de iluminação (quer por programação horária, quer por detecção de presença coincidente com falta de luz), accionamento de aparelhos (termoacumulador, bomba de água, radiadores eléctricos, estores motorizados, etc).




Os Grandes Sistemas de Segurança
 
A componente da segurança electrónica está cada vez mais o factor diferenciador na prestação de serviços globais de segurança, uma vez que estes implicam a protecção activa de bens e pessoas, quer ao nível de assaltos e intrusões não autorizadas, quer ao nível de alarmes técnicos, como incêndios, inundações, fugas de gás ou similares, para o que poderão ser instalados detectores, circuitos fechados de televisão (CCTV), sirenes de alarme, apelo telefónico dos serviços de segurança, procedimentos de emergência, corte com electroválvulas, etc...


Central Receptora de Alarme - A nova plataforma de serviços
 
Com a evolução do mercado e a crescente necessidade de prestação de serviços de valor acrescentado em várias áreas de negócio (directa e indirectamente ligadas à segurança), é fundamental poder-se contar com uma plataforma de gestão e tratamento de sinais que proporcione uma análise selectiva da situação e que em função do nível de serviço associado, registe e reporte o processamento efectuado pelo operador escolhido para o efeito e que permita facturar automaticamente o serviço prestado, com o implícito reporte automático das acções tomadas e que posteriormente permita avaliar o aproveitamento operacional desse operador, assim como do próprio sistema.

Estamos a falar de uma forma superior de prestar serviços, de uma ferramenta de gestão e controlo de produtividade sem precedentes e sem a qual não será decerto possível evoluir sustentadamente na prestação dos serviços de valor acrescentado de segurança.


Alexandre Chamusca
Consultor Sistemas Electrónicos Segurança