A história é simples:
Quando se iniciou a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o Presidente dos Estados Unidos, William McKinley, teve necessidade de comunicar rapidamente com o comandante dos rebeldes cubanos, o General Garcia, que se encontrava algures nas montanhas de Cuba.
Como não era possível comunicar por correio, nem por telégrafo o Presidente mandou chamar Rowan e deu-lhe uma carta para entregar a Garcia.
Rowan pegou na carta e, sem perguntar onde estava o General, guardou-a numa bolsa impermeável junto ao coração. Quatro dias depois, chegava à costa cubana pela calada da noite, num pequeno barco.
De imediato, iniciou a travessia de um país hostil percorrendo a pé montes e vales, entregou a carta a Garcia e saiu pelo outro lado da ilha em apenas três semanas.
Rowan recebeu uma missão e, sem fazer perguntas, executou-a com total autonomia revelando excelente capacidade de iniciativa e espírito empreendedor.
Mas qual é ou deve ser, a moral da história?
Saber agir com competência, como aconteceu com Rowan, é resultado da combinação:
- Saber interpretar racionalmente a missão (competência pessoal);
- Saber como agir (competência profissional);
- Ter a confiança de poder agir (competência empresarial).
Nem sempre esta combinação de competências é reconhecida pelos órgãos gestores das empresas, sendo muitas iniciativas pessoais consideradas como abusos de confiança ou manifestações em busca de protagonismo.
Mas se forem devidamente analisadas e testadas, quem possuir e praticar genuinamente esta combinação de competências, pode e deve ser considerado um parceiro estratégico para qualquer negócio ou actividade de responsabilidade.
Alexandre Chamusca
25/10/2015
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